Quando pensamos no desenho Peppa Pig, é difícil não lembrar do Pai da Peppa. Ele é carinhoso, engraçado e quase sempre… desajeitado. No entanto, apesar do humor leve e das situações cômicas, existe uma questão importante que nem sempre é discutida: a representação do pai como uma figura boba e incompetente. Esse tipo de imagem, repetida em diversas mídias, pode acabar criando um estigma negativo sobre o papel do pai, afetando como a sociedade, e até os próprios pais, enxergam suas responsabilidades.

Homer Simpson, o famoso pai da série “Os Simpsons”, é amplamente conhecido como uma figura bonachona e desastrada.
Embora seja um personagem querido por muitos, sua representação levanta questões importantes sobre o papel dos pais na cultura pop.
Será que a imagem de pais como Homer reflete a verdadeira paternidade ou contribui para um estereótipo problemático?

A ausência paterna é um tema central na vida de Bruce Wayne, o alter ego do Batman. Após testemunhar o assassinato de seu pai, Thomas Wayne, Bruce foi forçado a lidar com o vazio emocional deixado por essa perda, transformando sua dor em uma busca incessante por justiça. Embora essa ausência tenha moldado o Cavaleiro das Trevas, foi Alfred Pennyworth, o leal mordomo, quem desempenhou o papel de pai substituto, orientando Bruce e ajudando a preencher o vazio emocional. Assim como na história de Bruce, muitos jovens enfrentam os desafios da ausência paterna na vida real. Rafael Lessa, criador do projeto Pai de Aluguel, oferece palestras e materiais em redes sociais para ajudar jovens a superar essa ausência e encontrar suporte emocional. Neste artigo, exploramos como a ausência de um pai pode moldar o destino de uma pessoa e a importância de figuras substitutas, como Alfred.